Atendendo a pleito do Estado, o Ministério da Saúde publicou, na quinta-feira (3), a portaria 2.610, de 1º de outubro de 2019, que aprova o componente hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e Emergências para a Macrorregião Centro-Oeste.

Por meio da portaria, ficam destinados R$ 5,3 milhões anuais (R$ 440 mil/mês) ao Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) como custeio por ele ser porta de entrada 24 horas para esse atendimento. A finalidade da rede proposta pela Secretaria da Saúde (SES) é articular e integrar todos os serviços de saúde, com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso aos usuários de forma ágil e oportuna.

A portaria foi assinada pelo ministro da Saúde substituto, João Gabbardo dos Reis, que na sexta-feira (27/9) esteve na SES reunido com a secretária da Saúde, Arita Bergmann, e a secretária-adjunta, Aglaé Regina da Silva. O teor da portaria foi pauta da reunião, resultando na publicação desta semana. A proposta de pleitear os recursos havia sido apresentada pela secretária à comunidade de Santa Maria, quando esteve em visita à região no início de julho.

“Em nove meses de governo estamos habilitando a primeira região na rede de urgência e emergência em um hospital público”, comemorou a secretária.

A referência regional do Husm abrange os 32 municípios da 4ª Coordenadoria de Saúde, totalizando uma população de mais de 570 mil habitantes. O hospital tem serviços especializados em traumato-ortopedia e cardiologia. O atendimento ocorre tanto para os pacientes que procuram diretamente o local quanto para aqueles encaminhados pelo Samu, Corpo de Bombeiros, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e outros hospitais da região. Com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o hospital conta com 370 leitos, entre eles 30 de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) adulta, pediátrica e neonatal.

A organização do componente hospitalar da Rede de Atenção às Urgências e Emergências busca qualificar o atendimento à demanda espontânea ou referenciada de outros serviços de atenção de menor complexidade. Dentro desse planejamento ficam estabelecidos fluxos quanto à oferta de procedimentos diagnósticos, leitos clínicos de retaguarda, leitos de cuidados prolongados e leitos de UTI.

 

Fonte: Governo do Estado

Crédito da foto: SES/Divulgação