Um local amplo, com 20 salas, decoração agradável e equipe multiprofissional acolhedora. O novo espaço do Município para acolhimento de mulheres vítimas de violência doméstica foi inaugurado nesta quarta-feira (15). Denominado Casa Abrigo Maria Madalena, o local tem capacidade para atender até 10 mulheres. Trata-se de um aparelho da Prefeitura, administrado em parceria com a Associação Maria Madalena, de Santa Maria.

O prefeito Jorge Pozzobom falou sobre o trabalho realizado pelas secretarias em prol da defesa da mulher em Santa Maria e o trabalho em conjunto com as instituições de segurança.

“Hoje estamos colocando em prática mais uma ferramenta para cuidar das santa-marienses. Já temos o Centro de Referência, o Ciosp, a Delegacia da Mulher e o Ambulatório Trans. Estamos fazendo de tudo para atender essa demanda. É um trabalho efetivo, uma política de prevenção e cuidado das mulheres, são investimentos que salvam vidas. Temos trabalhado com afinco, com amor e carinho para cuidar da nossa população”, declarou.

O secretário João Chaves falou sobre o sigilo do endereço para que a segurança das mulheres acolhidas seja a maior possível e explicou sobre o funcionamento do local.

“A Casa é um serviço sigiloso que realiza o acolhimento temporário e conta com equipe de profissionais capacitados para encaminhamento e orientações necessárias com vista a superação do risco e vulnerabilidades das acolhidas. Nesse local, ela encontrará o apoio necessário para que consiga reorganizar a vida e superar a situação de violência. A casa mantém seu endereço em sigilo, conta com espaço adequado para acolher até 10 usuárias, com alimentação necessária, produtos de higiene, roupas de banho e cama e demais itens necessários para vida diária”, explica.

A especialista em saúde mental, Milene Scalco, gestora da Associação Gaia, que atende as Casas Maria Madalena no Estado, falou sobre a importância da instalação da Casa em Santa Maria.

“As Casas têm exímia importância com essa expansão de acolhimentos. Buscamos com esse trabalho a flexibilidade nos atendimento, dando acesso às pessoas em vulnerabilidade o retorno à vida. Nesse momento, atendemos diversos tipos de vulnerabilidade, para nós é um desafio que a gente assume com muita responsabilidade o atendimento às mulheres, como é o casa dessa que estamos inaugurando hoje”, salientou.

Endereço do espaço, com capacidade de atender 10 mulheres, é sigiloso para proteção das vítimas. Fotos: Ariéli Ziegler/PMSM/Divulgação

A CASA ABRIGO

O serviço será prestado pela Associação Gaia, que venceu a licitação. Serão investidos R$ 460 mil por ano de recursos próprios do Município. No local, as mulheres poderão viver por tempo determinado. O espaço dispõe de quatro quartos com camas e uma sala de estar, e recebem refeições e toda a assistência gratuita. O serviço inclui atendimento psicológico, médico e de assistente social, além do acolhimento dos filhos, que vão contar com uma sala com brinquedos e jogos.

A equipe também ajuda no encaminhamento de documentação e até para a obtenção de auxílios. O encaminhamento é feito por meio da Delegacia da Mulher e do Centro de Referência a Mulheres Vítimas de Violência, que funciona na Rua Dr. Pantaleão. Essas instituições farão a avaliação dos casos e, quando a mulher não puder ficar em casa, seja pelo risco de nova agressão ou por não ter condições financeiras, é encaminhada à casa de apoio.

 

Fonte: Secretaria Extraordinária de Comunicação/PMSM