A 1ª Vara Criminal de Santa Maria realizou, na tarde de ontem (03), uma audiência de instrução que definirá se o motorista acusado de atropelar o policial militar, Luis Henrique Borba, 34 anos, em agosto do ano passado, irá a júri popular ou não.

“Estamos crentes que vamos ao Tribunal do Júri para que a população julgue esse caso. Os policiais são pilares da sociedade, ferir um policial é ferir a sociedade. Precisamos que a justiça seja feita”, ressaltou o advogado Thiago Carrão, assistente de acusação. Ainda conforme Carrão, o seu cliente necessita realizar três sessões de fisioterapia por semana e ainda terá que passar por quatro cirurgias. O policial militar sofreu uma fratura no pé direito, na altura do tornozelo, além de outras lesões.

Na audiência, o advogado do réu, Wedner Lima, aproveitou para pedir a liberdade provisória do cliente, que está preso preventivamente desde o dia 25 de agosto, na Penitenciária Estadual de Santa Maria (PESM).

A audiência durou cerca de quatro horas e foi conduzida pelo juiz Vinícius Borba Paz Leão. Não há data definida para saber se o caso vai para júri popular ou não.

Relembre o caso

Na noite de 25 de agosto do ano passado quando o motorista atropelou o policial militar depois de ter furado uma blitz da Operação Balada Segura, que ocorreria na Rua Tamanday, no Bairro Nossa Senhora de Lourdes. Na tentativa de fuga tentativa de fuga, o condutor também colidiu em outro carro. Conforme as investigações, o jovem, que dirigia um Corsa, não obedeceu quando um dos agentes da Coordenadoria de Trânsito e Mobilidade Urbana (CTMU) pediu que ele parasse. Ao seguir com o veículo, ele atropelou o policial militar, que ficou preso sobre o capô do carro por cerca de 200 metros até que o veículo parou depois de bater em outro carro. Com a colisão, o policial militar caiu embaixo do automóvel. Segundo a denúncia, o motorista apresentava sinais de embriaguez e, no carro dele, foram encontradas garrafas de bebidas.

 

Crédito da foto: Osvaldo Nascimento da Silva Rabelo