Pedrinho Antônio Bortoluzzi foi testemunha abonatória de Marcelo de Jesus dos Santos ouvida na tarde desta sexta-feira (3/12). Isso significa que ele não falou sobre os fatos (incêndio na Boate Kiss e suas circunstâncias), mas apenas sobre a conduta do réu em sua vida pregressa. Aposentado da magistratura, a testemunha também atuou na área da construção civil. Área em que Marcelo e seu pai trabalharam na colocação de pisos e azulejos e como pedreiro. A parceria durou mais de 4 anos.

“Sempre calmo, tranquilo, excelente profissional”, afirmou Bortoluzzi. A testemunha disse que Marcelo e a família são humildes, precisavam trabalhar e que o réu teve dificuldades de conseguir trabalho depois do incêndio na Boate Kiss.

“Marcelo é uma pessoa que, se eu fosse continuar nessa atividade, contrataria sempre. É disciplinado, responsável, respeitoso e preocupado com os colegas”. E, como pessoa, disse que é “apaziguador, amigo de todos, bonachão”.

Bortoluzzi afirmou que a tragédia da Kiss mudou a vida de Marcelo, que sofre muito com o que aconteceu. “Ele fala muito pouco sobre isso. O que ele me disse é que ele jamais teria acendido aquele fogo se ele imaginasse o que poderia acontecer”.

Com informações do TJRS

Foto: Juliano Verardi/TJRS/Divulgação