Por Raul Pujol/Da Redação

Em razão da pandemia do Covid-19, de forma antecipada, iniciou nesta segunda-feira a Campanha Nacional de Vacinação 2020. Nesta primeira etapa da imunização o público alvo são os idosos e trabalhadores da saúde.

Neste ano, a novidade é o apoio do Exército Brasileiro.  Para evitar a concentração de pessoas, oito unidades estão abertas com tendas do Exército, onde são feitas as vacinas contra a Influenza.

Porém, muitas pessoas não estão seguindo as orientações dos órgãos de Saúde para evitar aglomerações. Hoje de manhã, na Unidade Básica de Saúde Erasmo Crossetti, na Rua Floriano Peixoto, a leitora Mayara Ody enviou uma foto para a nossa redação registrando uma grande fila em busca da vacina.

“O povo precisar ser mais consciente e evitar aglomerações deste tipo”, ressaltou a leitora.

Foto enviada pela leitora Mayara para a nossa redação registrou um grande fila na UBS Erasmo Crossetti.

Localização das tendas 

As tendas do exército estão localizadas em frente das seguintes unidades de saúde: Wilson Paulo Noal (Camobi), São José, Oneyde de Carvalho (Vila Lorenzi), Centro Social Urbano (Vila Oliveira), Waldir Mozzaquatro (Vila Schirmer), Kennedy (Bairro Salgado Filho), Joy Betts (Bairro Perpétuo Socorro), Floriano Rocha (Cohab Santa Marta) e Associação Comunitária do Bairro Tancredo Neves.

Na UBS São José, uma tenda foi montada na igreja em frente ao posto. Na UBS São Francisco e na Estratégia Saúde da Família (ESF) Maringá, no Bairro Diácono João Luiz Pozzobon, as filas eram pequenas, mas com controle de fluxo de pessoas no interior das unidades.

Neste ano, Santa Maria recebeu 17.650 doses do Estado, que deverão ser repostas conforme a necessidade. Por isso, reforça-se o pedido para não haver grandes filas.

Tendas do Exército foram montadas em oito unidades. Fotos: Ariéli Ziegler/Prefeitura

Próximas etapas

A partir de 16 de abril, serão vacinados os professores de escolas públicas e privadas e profissionais das forças de segurança e salvamento. Já na terceira fase, que começa em 9 de maio, mesma data do Dia D de mobilização, estão crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.