O jovem Leonardo da Silva Pereira Almeida, de 22 anos, foi assassinado com dois tiros e com golpes de facão na cabeça na madrugada desta quinta-feira (15), após deixar a festa de calouros na Praça Saturnino de Britto, em Santa Maria.
O crime, registrado como latrocínio (roubo com morte), aconteceu na Rua Coronel Niederauer, em frente do 4º Grupamento de Combate a Incêndios (4º GCI), quartel do Corpo de Bombeiros, no Bairro Bonfim, limite com o Bairro Nossa Senhora de Fátima, na região central da cidade.
Leonardo havia saído da Calourada, festa que reúne universitários da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que vai até esta sexta-feira (16), na Praça Saturnino de Britto, a cerca de três quadras do local do assalto com morte.
O jovem havia saído da festa com um irmão e um amigo. Por volta das 2h30min, os jovens foram abordados por um grupo de cerca de seis assaltantes. Leonardo entregou um Iphone, mas, mesmo assim, um dos criminosos desferiu um golpe de facão na cabeça da vítima. Leonardo levou ainda dois tiros e mais dois golpes de facão na cabeça. Um dos ladrões voltou para desferir os dois golpes de facão na vítima.
Bombeiros socorreram Leonardo e o levaram até o Pronto Atendimento (PA) Municipal, no Bairro Patronato. No entanto, o jovem não resistiu à gravidade dos ferimentos.
Dois suspeitos foram detidos
Conforme a Brigada Militar, uma guarnição da Força Tática ficou sabendo do latrocínio via rádio e foi informada pela seção de inteligência que havia três indivíduos correndo pela Rua Appel em direção ao Centro Desportivo Municipal (CDM), conhecido como Farrezão, já no Bairro Fátima. O trio foi abordado e reconhecido por uma vítima de outro assalto, ocorrido por volta das 2h10min, na Rua Conde de Porto Alegre.
Os brigadianos prenderam dois suspeitos de 18 anos e apreenderam com eles um facão com bainha, um celular Motorola e um iPhone 7. Um terceiro suspeito foi reconhecido. A Polícia Civil investiga se esses três suspeitos teriam participação na morte de Leonardo.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Edson Almeida, pai de Leonardo, fez um desabafo sobre a violência que tirou a vida de seu filho. Os dois trabalhavam em uma oficina de bicicletas do pai de Leonardo no bairro Urlândia.
José Mauro Batista/Site Paralelo 29/Especial
Foto: Arquivo pessoal/Reprodução